Ao longo da vida em vez de ficarmos amargurados, deveríamos tornar-nos mais sábios.
Ao longo da vida a exultação da vida por viver, dará lugar à serenidade da vida vivida, com os erros, experiências, felicidades e tristezas que lhe couberam.
Quem mais nos fere mais contribui para o nosso crescimento, saibamos nós estar atentos e desconstruir o processo de dor. Não é a mim que determinada pessoa faz mal, é a ela própria por um lado e por outro incentiva o meu espírito a crescer, a passar por determinada emoção e experiência, de forma a tornar-se mais sábio e esclarecido sobre o propósito da vida, a presença do ego e o desapego.
É extremamente difícil criarmos o desapego por este corpo que habitamos, porque é através dele que as experiências são vividas, mas é só uma morada temporária. Este corpo a partir do qual somos vistos, julgados, amados e odiados, é apenas uma parte da experiência, que está para além dele.
Importa concluir que de forma alguma o ódio e a maldade devem ser legitimados e aceites de ânimo leve mas há um motivo para as coisas acontecerem. Esse motivo deve ser descortinado, esclarecido e compreendido interiormente. E quando compreendemos o verdadeiro sentidos das coisas, elas perdem ou ganham importância, de acordo com o meu nível de consciência a e amadurecimento espiritual. Porque a vida é eterna.
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