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  • Foto do escritorDra. Fátima Santiago

A ESTRELA da MORTE


Há poucas horas e em pleno ambiente de trabalho (hospitalar) um "bug" informático e sem outra informação a que pudesse ter acesso, tive de dar por terminado o trabalho com as consequências daí decorrentes: sem suporte em papel onde deveria estar toda informação guardada, não estando, tive de terminar as consultas.


É fácil sentirmo-nos fora do mundo, dada a rapidez com que as mudanças acontecem, são aceites e implementadas pela maioria.


Na última década, descartámos as formas de processamento da informação em papel, acolhendo o digital sem compreendermos os impactos e as consequências desta decisão, apresentada como milagrosa, urgente e essencial. Nem a informática e as várias formas de comunicação e processamento digitais são infalíveis nem seguras. Parece que não tendo um corpo eterno, quiséramos ser imortais através dos dispositivos informáticos, mas tanto eles como o nosso corpo podem desaparecer em questão de segundos.


O mais grave é que hoje os nossos circuitos neuronais são alimentados pela constante estimulação e imediatismo sem que consigamos processar correctamente através da leitura, de releituras em paz e sossego e sem aquela mortal pressa que nos desvia do essencial, de nós próprios.


Não as respostas não estão "out there", tal como a verdade também não está, ao contrário do que víamos nos "X-Filles" os Ficheiros Secretos onde eu fantasiava o Espaço e o Tempo há muitos anos atrás.

As respostas estão dentro de nós.


Precisamos de tempo para pensar, para sermos, para errarmos, para acertarmos e para descobrirmos quem somos e para onde vamos. Este tempo permitirá viver neste plano com uma profundidade que nos tornará mais conscientes da nossa verdadeira dimensão espiritual, por ser isso mesmo, curto e intenso.


Toda a matéria é evanescente, só a informação dos Registos Akáshicos, onde está registado o Livro da Vida do Universo, permite sobreviver à finitude da matéria.

Tudo o resto é pró-forma que devemos aceitar como limitado e efémero.


Vivemos um Estado de Guerra Global, na actualidade, basta o disparo de uma ou duas ogivas nucleares para deixarmos de estar conectados online, quais hologramas tremidos.

E depois?

O que faremos com tanto conhecimento armadilhado para nos matarmos?







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©  2024 por Medicina Integrativa Dra. Fátima Santiago

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