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  • Foto do escritorDra. Fátima Santiago

A terra inanimada


É importante existirem medidas concretas para travar o comércio desmedido de alimentos que são produzidos em massa e que destroem a floresta: soja (maioritariamente para alimento de animais, ou seja, um motor da pecuária, outra indústria), carne de bovino, café, cacau e outros.


A desflorestaçao não representa apenas perda de qualidade do ar que respiramos, ela própria emite gases que aumentam o efeito de estufa, contribuindo para o aumento da temperatura no planeta, o que fará com que certas zonas do mundo sejam dentro de pouco tempo inóspitas. E se a população continua a crescer, não é boa notícia percebermos que o espaço disponível é cada vez menos.


A consciência alimentar seria uma óptima disciplina, infelizmente, está ausente das escolas e da sociedade, no geral. Vivemos uma época e numa sociedade com abundância e aceitamos o imediato, o rápido e o fácil como normais, mas não são. Não deveria ser aceite comermos pão com salsicha e molhos duvidosos em qualquer lugar a qualquer hora. Não deveria ser normal considerarmos um hambúrguer no pão e meia dúzia de batatas fritas uma refeição, muito menos por preços tão baixos. Mas quanto se paga pela matérias-primas? Alguém pensa nisso? E donde vêm?


Tomar consciência, reflectir e criticar é essencial para evoluirmos. Não falo em progresso, falo em evolução. Evoluir é não separar o corpo da espiritualidade e termos consciência que esta passagem é temporária, muito temporária.

Volto aos dados para reflexão final: ''Entre 2001 e 2014, Portugal perdeu 566.671 hectares de floresta e, entre 2001 e 2012, ganhou 286.549 hectares, o que revela menos 280.122 hectares de área florestal. Os dados da Global Forest Watch, para Portugal, no topo dos países com maior perda percentual de coberto arbóreo está a Mauritânia (99,8%), seguida do Burkina Faso (99,3%), da Namíbia (31,0%) e de Portugal (24,6%).''


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