A sustentabilidade ''assenta em mecanismos que funcionam com base em informação do passado para, no presente, preservarmos o futuro.'' Estas palavras de Conceição Zagalo, estimularam-me a escrever sobre este tema.
Será que os 17 ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (https://ods.pt/ods/) - com meta para 2030 ou 2050 serão mesmo atingidos? Aliás será que serão suficientes para salvarmos a nossa espécie neste planeta?
O que cada um de nós pode fazer no seu circuito para diminuir a pegada da sua existência?
O nosso raio de acção parece curto e limitado e mesmo que o seja há sempre forma de optarmos, tornando essa opção uma afirmação do futuro-presente que defendemos.
É importante cada um de nós criar as suas metas, os seus objectivos individuais ou familiares, de forma a introduzir na sua vivência um estilo de vida mais sustentável. E são várias as áreas da nossa vida que carecem dessa apreciação: a alimentação, o vestuário, o lazer, o transporte, a habitação e climatização e as comodidades.
Em cada uma destas áreas certamente que devemos fazer mudanças e acima de tudo exigir dos líderes políticos, das figuras públicas e das empresas melhores práticas e comportamentos.
Em exemplos práticos, no nosso dia-a-dia: se come carne e peixe, já pensou em reduzir o consumo e optar por fontes mais sustentáveis, leia-se formas de pesca e criação que respeitem os biomas? Já pensou que talvez fosse adequado comprar roupa num mercado de roupa em segunda mão e reduzir a quantidade de peças? Já ponderou as opções de transporte alternativo ao automóvel? Este Natal, será que se preocupou mais em estar presente do que em presentes?
A sustentabilidade é uma questão de ética e de pensamentos colectivo, uma das nossas grandes aprendizagens enquanto espécie: aprender sobre o outro, compreender o outro e acolher o outro, sabendo que o no outro estou eu.
