top of page
  • Foto do escritorDra. Fátima Santiago

Amor e religião

Passado o dia 13 de Outubro, deixo uma reflexão:


Os rituais, fúteis na sua grande maioria, de aproximação ao Divino, ditados (leia-se criados e impostos) por variadíssimas religiões, nada mais são que formas de manter presas a si uma comunidade que alimenta essa religião e que tem necessidade de se justificar recorrentemente pela existência dessa mesma comunidade.


Foram os homens que criaram deuses à sua imagem e semelhança, projectando neles as suas imperfeições e recorrendo a eles em qualquer momento, mesmo se a acção for contra o outro. Todos queremos poder, a terra, o homem/mulher e o ouro do vizinho. A morte em nome de Deus é um exemplo da humanidade atroz que ronda as religiões, quantas guerras e atrocidades em seu nome. Um cão que espera o seu dono em casa e o recebe com carinho é mais verdadeiro e divino do que muitas relações humanas, mesmo as que por natureza o deveriam ser (divinas e incondicionais).


O Amor não é um sentimento ou uma emoção, é um estado elevado de Consciência Universal- do saber da nossa conexão com o TODO do qual provimos. E que nos impele a darmos ao outro e a encontrarmos o melhor de nós e no outro.


É muito difícil, no plano humano, vivermos todo neste estado de iluminação. Uns de nós reconhecem e assumem esta vibração, essa energia; a maioria procura os prazeres transitórios da matéria: sexo, álcool, comida, futebol, touradas, tornando-se muito vezes viciados pela falta de preenchimento que aí encontram, antes poluíndo a sua aura ainda mais e outros simplesmente rejeitam a vibração, tornando-se pessoas doentes e vingativas, porque reconhecem apenas vibrações densas e das quais são se conseguem libertar.


As emoções bioquímicas que fazem parte da nossa experiência enquanto humanos, com corpo de matéria densa, não nos aproximam ao Divino, da origem, são simplesmente experiências da matéria, que tem necessidades e que sofre pela solidão imposta pela individualização ,regida pela lei do esquecimento.. Na nossa origem, somos parte de um todo, de uma energia universal e não conhecemos o conceito da solidão. Este conceito é assustadoramente vivido aqui neste plano terreno, enquanto humanos.

Concluo dizendo que vale a pena encontrar dentro de si a Fonte, de se colocar ao Serviço da Luz e de atrair ,pela lei do semelhant, paz com a humanidade e de ligação ao divino, que todos temos. Há que reconhecer que somos todos Deus ou partículas Dele, com capacidade de contemplar e amar o outro e todas as coisas, para lá do desejo físico. Em ti verás Deus, no outro encontrarás Deus. Foi isto de Buda e Jesus disseram.

Nada há de mais significativo que o reconhecimento de que fazemos parte da centelha energética colectiva e divina, religiões, seitas e movimento de rituais e controlo emocional e social à parte.




13 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
  • Facebook
  • Instagram

 

 

©  2024 por Medicina Integrativa Dra. Fátima Santiago

bottom of page