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  • Foto do escritorDra. Fátima Santiago

As malhas da rede


Para falar neste tema, vou recorrer à analogia da pesca. Já que a terminologia digital também vai beber à religião, que também usa o pescador como figura central, muitas vezes.


O telefone, esse aparelho que nos segue para todo o lado porque acumula muitas funcionalidades, passou a fazer parte do nosso corpo e da nossa vida. Primeiro com as mensagens gratuitas, depois com as chamadas para todas as redes, depois com a internet wireless em todo o lado, depois com os dados móveis incluídos no tráfego e agora com computador, máquinas fotográfica, despertador, lembretes, aplicações e outras funcionalidades portáteis das quais não conseguimos fugir. Mesmo as pessoas mais conscientes e presentes sentem-se apanhadas pela rede, pelas redes sociais, pelas partilhas, pelas luzes a piscar, pelas notificações.


O cérebro recebe uma quantidade anormal de luz artificial que está presente em todo o lado e em qualquer momento da nossa vida. Já não guardamos na memória cerebral, guardamos na memória digital. Falamos menos, partilhamos mais. Já não andamos de mãos vazias, andamos de cabeça baixa com o pescoço inclinado para baixo.


Se se sente preso pela rede e quer a todo o custo sair, experimente:


1. Desligar notificações e apagar aplicações que usa pouco. 2. Recupere o leitor de cd's, recupere a câmera fotográfica e o despertador analógico. 3. Não responda logo às mensagens para as pessoas se habituarem ao seu estado 'desligado'. 4. Peça às pessoas para lhe ligarem, em vez de enviarem mensagens. 5. Aceda apenas uma vez por dia e obrigue-se a cumprir. 6. Experimente novas actividades, como sair para caminhar sem o telemóvel. 7. Quando estiver em casa desligue o som e mantenha o telemóvel longe da vista.

Se tiver mais sugestões partilhe para que outras pessoas leiam e sintam o apelo de viver a vida real, seja lá o que isso for.




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