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  • Foto do escritorDra. Fátima Santiago

Auto-destruição


Já reparou como o ser humano, dotado de tanta inteligência, comete as maiores barbaridades, não só aos outros elementos da sua espécie mas a si próprio? Terá ele o dom da auto-destruição?

Hoje, qualquer pessoa minimamente informada sabe que a base da sua alimentação deveria ser vegetal. Há imensas formas de cozinhar legumes de forma a agradar a todos os paladares, mas, ainda assim, os legumes são evitados em quase todas as refeições. E a sopa e a salada crua são encaradas como um castigo para os mais novos (e muitas vezes uma obrigação) e dispensáveis para os adultos. Errado!


Hoje, está mais do que provado o malefício do tabaco e a sua relação com o cancro do pulmão. Ainda assim, continuamos a fumar, e, muitas vezes, sem respeito por quem nos rodeia. O fumo não fica concentrado em nós, dissipa-se, levando com ele substâncias tóxicas. Daí ter nascido o termo 'fumador passivo', ou seja, aquele que inala o fumo porque outra pessoa decide fumar.

Hoje, as evidências são claras da relação entre emoção e corpo. E neste caso não estou a falar da saúde mental apenas, mas de toda a higiene espiritual que não se pratica. Deveríamos limpar a nossa energia, desconstruir e entender emoções, da mesma forma que tomamos banho para lavar o corpo. Se estamos contaminados, poluídos interiormente, essa energia é tóxica para as nossas células. Como guardar raiva, ressentimento, ódio e inveja sem engordar ou emagrecer muito e adoecer? Não se esqueça que todas as emoções têm uma componente química e derivam de uma percepção. Ou seja, são criadas tendo em conta uma determinada forma de ver. Muitas vezes basta mudar de perspectiva para toda e qualquer situação perder o dramatismo e recorde-se que se nada pode fazer, o melhor é deixar a vida correr e ir largando pesos. A propósito disto irei contar uma história chinesa. Fique atento!

Hoje, apesar de se falar mas nada se fazer, sabe-se que a exposição a écrãs é nociva e viciante. Diminui a nossa capacidade de atenção, de reflexão, de empatia e de reconhecimento de emoções. Passar o dia a olhar para uma máquina de luz fria é tudo menos natural. E há cada vez mais écrãs nas escolas, nos empregos, nas casas e nos meios de transporte. Será o milénio dos robots, das máquinas e do distanciamento humano.


Hoje, conhece-se e sente-se o impacto da poluição, na temperatura, na qualidade do ar e da água. Não se trata de reciclar, trata-se de reduzir drasticamente e exigir aos governos políticas mais sustentáveis a longo prazo. Estamos sempre a pensar no imediato, no que se vê porque dá votos. E veja onde estamos, com espécies extintas, incêndios de um lado do globo e inundações do outro, a morte dos corais, as zonas geladas a diminuirem, o nível do mar a aumentar e o plástico a ser praticamente servido à mesa.


Lamento o pessimismo, mas só encarando os factos teremos motivação suficiente para mudarmos, se ainda formos a tempo.




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©  2024 por Medicina Integrativa Dra. Fátima Santiago

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