O relatório do IPCC - Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, órgão das Nações Unidas para avaliar de forma científica as mudanças climáticas, foi sujeito à pressão dos lobbies de vários países de forma a salvaguardar os interesses das indústrias que são maioritariamente responsáveis pelo estado actual do clima no planeta. Portanto, continua-se a desacreditar a informação, alterando termos concretos para termos vagos.
A economia é o deus dos homens e portanto, nem dados concretos sentidos já por todos são suficientes para que os líderes dos países e das indústrias compreendam que a qualidade do ar e a diminuição da temperatura são urgentes e vitais e merecem mudanças nos factores que sustentam a economia.
No relatório final, sujeito a pressão de países como o Brasil e Argentina, produtores de carne e a Arábia Saudita, através do ministério do Petróleo e Recursos Minerais, n\ao menciona o que menciona no primeiro relatório: os combustíveis fósseis são os principais responsáveis pelas mudanças climáticas e a carne e laticínios causam mais danos ao meio ambiente do que qualquer outro alimento, sendo responsáveis por 10 a 50 vezes mais emissões por quilo do que alimentos vegetais.
A notícia pode ser lida aqui https://www.distilled.earth/.../how-meat-and-fossil-fuel...
Desta forma, percebemos como os factos resultado de um longo de trabalho de várias equipas de cientistas pode ser inglório, já que a mensagem principal não chega ao consumidor e às populações. Somos iludidos e confundidos, de forma a continuarmos a alimentar estes sistema económico que visa o enriquecimento de uma elite. Elite essa que se esquece que ainda não pode viver noutro planeta, a não ser neste que estamos a matar.
Nesta economia política globalizada não há espaço para a economia circular e sustentável. Claro que os que escolhem não matar animais, comem outras coisas provenientes porventura de outros continentes; trazidos por aviões que consomem gasóleo; no entanto podemos escolher sempre os produtos de produção local e normalmente quem tem uma consciência ambiental e espiritual desenvolvidas, escolhe esses alimentos.
Os argumentos populistas dos apresentadores britânicos de televisão e outros, são manipulados manipuladores e incompletos.
Mas cada vez mais me convenço que a mudança será sempre individual e todos transversalmente iremos apanhar com a hecatombe climática e ambiental no seu pior.
Não há inocentes.