Partilho e resumo um artigo muito interessante e alarmante sobre os efeitos devastadores do sistema capitalista que promove a produção e o consumo. A meu ver, o título não faz jus ao conteúdo e é, de certo modo, redutor.
Pablo Servigne (43 anos) é um cientista francês com raízes colombianas, formado em engenharia agrónoma, doutorado em biologia e co-autor do ensaio, traduzido para espanhol como Colapsologia, juntamente com Raphaël Stevens, investigador e especialista em transição ecológica.
Na sua reflexão, Pablo Servigne admite ser urgente resgatarmos o sentido de comunidade e o contacto com a natureza selvagem. O urgente sentido de cooperativismo advém do estudo que Pablo Servigne fez sobre as relações de socialização das formigas. Numa perspectiva real, este investigador acredita que os colapsos ecológico, energético e climático decorrentes da dependência (a meu ver amórfica) do petróleo, riqueza e PIB, ocorrerão antes do final da sua geração e que as pessoas devem estar preparadas. Para isso foi criada a colapsologia, uma disciplina criada com outros especialistas de forma a ajudar as pessoas a gerirem o que acontecerá em breve.
Curioso notar que o discurso já não se centra nas mudanças que os chefes de estado devem tomar mas sim na inevitabilidade do colapso social antes de 2030 e no ressurgimento do fascismo.
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