A Haptonomia tem sido introduzida na área de Obstetrícia e apesar de não ser a minha área de especialidade é de meu interesse informar os seguidores desta página das práticas que vão tendo evidências práticas e científicas, permitindo assim uma abordagem mais integrativa à medicina convencional. Um dos exemplos foi publicado há pouco tempo: Earthing/Grounding na fisiologia humana.
Etimologicamente, a palavra Haptonomia deriva do grego Hapsis: toque, contacto, afecto e sensibilidade e Nomos: regra, ciência e norma.
Trata-se de uma técnica criada após a 2ª Guerra Mundial pelo médico holandês Frans Veldman que a apelidou de ciência dos afectos. A Haptonomia permite, através do tacto, o contacto e a comunicação in utero a partir das 20 semanas de gestação entre a grávida e o seu bebé e inclusive o pai do bebé. Isto aumenta a ligação emocional com o bebé porque existe a clara resposta a estímulos. Dentro da barriga da mãe, o bebé mexe-se e responde ao toque.
A experiência clínica de mais de 20 anos do Dr. Frans Veldman prova que existe uma relação entre a inibição depressiva da mãe e a inibição motora da criança. Leia mais aqui.
Na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra as professoras Rosa Moreira e Teresa Silva realizaram o Curso de Acompanhamento Haptonómico Pré e Pós Natal e publicaram as conclusões de acompanhamento de casais que realizaram Haptonomia, no âmbito do projecto Terna Aventura. Leia mais aqui.
É importante que a medicina priorize a componente afectiva e emocional do indivíduo e reconheça que o equilíbrio quer do sistema nervoso, como do campo electromagnético são essenciais para a prevenção e tratamento de doenças de foro psicológico e físico.
