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Directivas Antecipadas de Vontade


Uma directiva antecipada de vontade (DAV), também conhecida por testamento vital, corresponde a um documento no qual é manifestada, antecipadamente, a vontade consciente, livre e esclarecida de um utente, sobre quais os cuidados de saúde que deseja receber ou não, por qualquer razão, caso não seja capaz de expressar a sua vontade pessoal e autonomamente.


Vivemos tempos difíceis, duros e contraditórios onde o MEDO impera.

Medo da Vida ,Medo da Morte.


Aceda ao balcão RENTEV de alguns Centros de Saúde e faça valer a sua vontade.

Neste momento a Medicina que se pratica é de extremos,de por vezes descuidos inerentes por sobrelotação de acesso de doentes,cansaço e tudo o mais levam muitas vezes a futllidade terapêutica,extremada pela chamada Medicina Defensiva,na qual caímos no ridículo e na crueldade por termos medo sermos acusados de negligência pelas famílias dos doentes.

E por colegas.

Isto muitas vezes e apenas, devido ao facto de todos sermos mortais e de que a nossa reserva biológica tem um fim previsto.


Nesta época em que todos temos acesso informático, é um dever cívico ético e moral, fazer o seu testamento vital.

É simples é gratuito.


"Existe a ideia geral de que se um tratamento existe e está disponível ele é útil e deve ser empregado sempre que possível. No entanto, isso nem sempre é verdadeiro.

Da mesma forma, nenhum tratamento é intrinsecamente fútil. Se fosse assim, um tratamento fútil deveria ser abandonado de imediato, como já aconteceu com tratamentos que se tornaram obsoletos frente a novos conceitos ou novos métodos terapêuticos, por exemplo, tratamento da sífilis com sais arsenicais, cirurgia para úlcera gástrica, etc.

Qualquer tratamento disponível pode ser útil ou fútil na dependência de como, quando e, principalmente, para quem ele é empregado.


Tratamentos que produzam a cura, com restabelecimento pleno do estado de saúde ao patamar que existia antes da intercorrência da doença é potencialmente útil.


Quando a cura não é possível, os tratamentos tem a intenção de melhorar o estado de saúde, proporcionar melhor qualidade de vida. São tratamentos paliativos. Nessas circunstâncias chamamos esses tratamentos de paliativos.


Nos tratamentos de intenção paliativa é fundamental que se estabeleça qual o resultado esperado com o tratamento, quais seus eventos adversos associados e qual o exato benefício na qualidade ou tempo de vida.


É muito comum que se estabeleçam desfechos intermediários, paralelos, não directamente relacionados com a qualidade de vida. Transfusões de sangue para corrigir o nível de hemoglobina e não para melhorar sintomas decorrentes da anemia; drogas vasoativas para elevar a pressão de pacientes em fase final de vida, etc. Em geral esses procedimentos adiam a morte, prolongam o processo de morrer, sem trazer benefícios reais à qualidade de vida.


Outras vezes, adoptam-se medidas com intenção paliativa, mas que poderiam ser substituídas por procedimentos de efeitos mais rápidos, mais simples, ou de menor custo.

O objetivo principal dos cuidados paliativos é discernir entre o que pode ser útil e o que é potencialmente fútil, ao que chamamos de “distanásia” por prolongarem um sofrimento desnecessário.


Como disse o Papa João Paulo II, É lícito, em sã consciência, abdicar de métodos extraordinários que prolongariam a vida de forma desproporcional, sem qualidade de vida. Tudo pode ser disponível, mas nem tudo convém."


Existe a ideia geral de que se um tratamento existe e está disponível ele é útil e deve ser empregado sempre que possível. No entanto, isso nem sempre é verdadeiro.

Da mesma forma, nenhum tratamento é intrinsecamente fútil. Se fosse assim, um tratamento fútil deveria ser abandonado de imediato, como já aconteceu com tratamentos que se tornaram obsoletos frente a novos conceitos ou novos métodos terapêuticos, por exemplo, tratamento da sífilis com sais arsenicais, cirurgia para úlcera gástrica, etc.

Qualquer tratamento disponível pode ser útil ou fútil na dependência de como, quando e, principalmente, para quem ele é empregado.


Tratamentos que produzam a cura, com restabelecimento pleno do estado de saúde ao patamar que existia antes da intercorrência da doença é potencialmente útil.

Quando a cura não é possível, os tratamentos tem a intenção de melhorar o estado de saúde, proporcionar melhor qualidade de vida. São tratamentos paliativos. Nessas circunstâncias chamamos esses tratamentos de paliativos.


Nos tratamentos de intenção paliativa é fundamental que se estabeleça qual o resultado esperado com o tratamento, quais seus eventos adversos associados e qual o exato benefício na qualidade ou tempo de vida.


É muito comum que se estabeleçam desfechos intermediários, paralelos, não diretamente relacionados com a qualidade de vida. Transfusões de sangue para corrigir o nível de hemoglobina e não para melhorar sintomas decorrentes da anemia; drogas vasoativas para elevar a pressão de pacientes em fase final de vida, etc. Em geral esses procedimentos adiam a morte, prolongam o processo de morrer, sem trazer benefícios reais à qualidade de vida.


Outras vezes, adotam-se medidas com intenção paliativa, mas que poderiam ser substituídas por procedimentos de efeitos mais rápidos, mais simples, ou de menor custo.

O objetivo principal dos cuidados paliativos é discernir entre o que pode ser útil e o que é potencialmente fútil, ao que chamamos de “distanásia” por prolongarem um tempo de vida em apenas de sofrimento.


Claro que o corpo humano não está dividido em especialidades médicas e muitas vezes nos vemos confrontados com opiniões médicas divergentes pois recorremos a vários médicos especialistas ao mesmo tempo.


Aqui a falta de comunicação entre todos será potencialmente um facto.

Cabe ao utente esclarecer- se.

Eu já fiz o meu testamento vital e você já fez o seu?




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©  2024 por Medicina Integrativa Dra. Fátima Santiago

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