O ciclo da vida compreende as quatro estações, tudo o que nasce, cresce e morre, cumprindo a efemeridade a que está sujeito. O ser humano faz parte desse projecto de nascimento e morte, durante a vida e sendo a própria vida esse ciclo.
Não somos donos da nossa vida, na medida em que não controlamos a energia vital do universo, do colectivo. Claro que somos responsáveis por cuidar dela, mantendo-nos equilibrados e sãos mas a nossa responsabilidade limita-se a essa tentativa de não aniquilar a energia com que fomos presenteados.
Na gestão do seu dia-a-dia, procure dentro de si a energia vital que o faz apaixonar-se, viver com garra, criar projectos, realizar sonhos, amar e ser bondoso. Evite guerras, evite também viver de forma passiva e inerte, cumprindo objectivos, tarefas, mentindo e traindo para escapar a uma rotina absurda, patética e insuportável. A moralidade não se prende a credos e a religiões, tem que ver com tudo aquilo que o faz vibrar e espalhar essa vibração alta aos que o rodeiam de forma bondosa e verdadeira.
A vida é efémera exactamente porque o espírito vive para lá do corpo, ao qual estamos apegados, enganosamente apegados. Há que estimá-lo é certo mas não viva apenas e só em função dos estímulos do corpo, procure a vibração interior. De que lhe vale estar apegado a uma profissão, a uma relação e a um estilo de vida que não o faz vibrar?
Procure o ponto mais alto da sua energia para se sentir preenchido e livre de toxinas emocionais. Se estiver atento ao que sente e agir em conformidade, verá que os seus e os outros à sua volta aceitarão as suas decisões e ficarão inspirados.
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