Um estudo que fala por si…
FMUP caracterizou doentes internados na Rede Nacional de Cuidados Paliativos
Referenciação para reabilitação é reduzida, indica José Vítor Gonçalves, investigador e autor do estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).
“Com uma população cada vez mais envelhecida, no futuro, Portugal necessitará, indubitavelmente, de apostar neste tipo de cuidados para responder aos desafios demográficos das próximas décadas. Nesse sentido, a caracterização dos doentes da Rede Nacional de Cuidados Paliativos necessita de ser aperfeiçoada e aprimorada”, avisa José Vítor Gonçalves.
Para o autor do trabalho, “será também impossível ajustar e orientar o perfil de resposta da Rede Nacional de Cuidados Paliativos sem que sejam determinadas as necessidades do país”.
No caso das patologias oncológicas, a fadiga, os problemas cognitivos, as restrições da amplitude de movimento e as disfunções vesico-esfincterianas estão entre as principais queixas. Já em patologias não oncológicas, como é o caso da doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) ou da insuficiência cardíaca, as queixas mais referidas são fadiga, dispneia e baixa tolerância ao esforço. ''