Parece estranho e difícil seguirmos a nossa vida, enquanto vemos espelhado em todos os écrãs e todos os jornais, vídeos, fotografia e histórias de sofrimento, morte, medo e terror. Só consigo pensar que os filhos dos políticos não vão para a guerra, os políticos que decidem a guerra, decidem de forma perniciosa, avarenta e egoísta de acordo com o seu interesse mas usando como escudo o corpo e a vida dos homens do seu país.
Se quem decide a guerra, fosse literalmente à guerra, esta nunca aconteceria. E mais uma vez o negócio das armas é alavancado. E até neste caso de dor e sofrimento a imprensa dá mais ou menos destaque conforme o seu interesse e a proximidade geográfica. Há pessoas a morrer de fome em África, há pessoas a morrer na Líbia, no Afeganistão, na Palestina, há pessoas a serem torturadas na China, sem falar na Coreia do Norte, que nem sequer conhecemos.
Continuo a ver loucos e dementes a guiar o destino do mundo. E mais uma vez o inimigo comum: a poluição, fica para segundo plano. É que se as alterações climáticas não forem contornadas, não há países nem terra para conquistar. Era aqui que deveríamos estar e não num contínuo ataque a nós próprios. É que a guerra reclama mais guerra. A ofensa pede nova ofensa.
E continuamos a considerar seres humanos de acordo com o seu local de nascimento, educação, religião e tradições.
Viemos experienciar a vida em comum, não estamos separados por qualquer diferença física, moral ou ética.
Até quando cometeremos os erros do passado, os mesmo erros de sempre?
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