Cada um de nós, mais ou menos preocupados com o que se passa no mundo, tem o poder de fazer mudanças, em si e na sua comunidade, por menor que seja.
Como diz Jane Goodall, nesta entrevista, podemos agir localmente.
Temos poder para mudar e forçar os governos e multinacionais a alterarem escolhas, políticas e formas de produção. Mas para isto temos de nos consciencializar para a mudança, ter necessidade dessa mudança e depois contagiar todos à nossa volta com o nosso exemplo. Com tempo, que é pouco, e com delicadeza para uns e com mais ansiedade e sentido de urgência para outros. Aqui os mais jovens têm o poder de ser a geração verde, a verdadeira geração verde que diz não a marcas poluidoras e a formas de viver destrutivas.
Para os jovens europeus, americanos sem problemas de escassez de alimentos e de vivência básicos, estes assuntos precisam da sua energia e empenho. E para isto não podemos distrair os jovens com vídeo-jogos, tablets e modas, nem com a formação da escola clássica que não permite uma aprendizagem em diálogo e cooperação. Precisamos de novos modelos de ensino, de capacitar os jovens mais cedo para uma vida profissional e responsabilidade civil.
Se considerarmos os jovens crianças e dependentes até aos 30 anos, de nada serve um excelente código moral na primeira infância.
Leia este artigo e conheça a opinião de uma pessoa interventiva mas doce e cuidadosa, que nos alerta para as mudanças de percepção que ela própria presenciou e nas mudanças que precisamos de fazer já: combustíveis fósseis e carne, dizem-lhe alguma coisa?
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foto: Expresso
