Por definição o neurotransmissor é uma substância química libertada pelos neurónios permitindo a transmissão de impulsos nervosos a outras células.
O sistema nervoso humano é uma complexa rede de mais 40 neurotransmissores, alguns dos mais importantes são acetilcolina, norepinefrina, dopamina, ácido gama-aminobutírico, glutamato, serotonina, serotonina, endorfina e histamina.
A alimentação pode influenciar a libertação de neurotransmissores pelos neurónios, nomeadamente através dos aminoácidos presentes nos alimentos.
Por exemplo, a produção de serotonina, que é responsável pelo sentimento de prazer e bem-estar, pode ser influenciada pelo consumo de alimentos ricos em hidratos de carbono e o aminoácido triptofano, que é encontrado em oleaginosas como nozes e castanhas, soja e derivados. A dopamina e a noradrenalina são produzidas com auxílio de um aminoácido chamado tirosina, proveniente de leguminosas, como feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico e soja e as oleaginosas, como castanha, amendoim e nozes.
Claro que a mente, o espírito e o corpo devem estar em perfeita sintonia e não basta a alimentação para manter este trio saudável mas a alimentação é uma dos pilares do seu bom funcionamento. Além do prazer que se sente a comer, a alimentação nutre, equilibra e fortalece. O seu oposto também acontece, irrita, transtorna e adoece.
A deficiência de alguns aminoácidos na nossa alimentação pode ser prejudicial para a produção de neurotransmissores e pode contribuir para uma maior sensibilidade à dor, depressão, insónia e tristeza.
A alimentação é muito importante: pequenas mudanças são óptimas, grandes mudanças causam milagres não só no seu humor, como na energia, força e motivação.