top of page
  • Foto do escritorDra. Fátima Santiago

O bater do coração


No site das Nações Unidas leio que chegámos aos 7,6 bilhões de habitantes. Um número espantoso que me remete para duas realidades que não podemos ignorar: a longevidade prolongada e a expansão da urbanização.


Parecem motivos de alegria mas podem significar exactamente o oposto. Por um lado, existe uma pressão enorme para prolongar o bater do coração a qualquer custo, mesmo que as pessoas tenham uma idade muito avançada e vivam sem qualquer dignidade. A morte não é bem aceite na nossa sociedade culta e civilizada. Hoje, prolonga-se o bater do coração mais do que a vida.


Por outro lado, a expansão da urbanização. As pessoas querem as comodidades da cidade e em simultâneo o espaço e o ar puro do campo. Se muitas mansões forem construídas em espaços perto das florestas, surgem para cada vez mais serviços e construções, o que no limite fará com que várias zonas rurais sejam daqui a uns anos paisagens de betão, como a que vemos na imagem.


Aceitamos mal os limites: há limite para a vida e há limite para a nossa actuação no planeta. Não deveríamos poder tudo, como não deveríamos comer tudo, nem dizer tudo, nem ser tudo. Os limites servem para compreendermos que não estamos sozinhos nem somos imortais.


Há espaço para todos aqui na terra? Há. Mas as evidências mostram como estamos a contaminar o solo, a água e o ar. Somos parte do planeta e deveríamos ter obrigação de cuidar da Flora e da Fauna e não utilizá-las sempre para nosso proveito egoísta.

Já somos demasiados e a terra é redonda, o que vai, volta.





3 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
  • Facebook
  • Instagram

 

 

©  2024 por Medicina Integrativa Dra. Fátima Santiago

bottom of page