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O refluxo gastroesofágico (DRGE)


Antes de mais importa esclarecer o que é o refluxo gástrico esofágico. Trata-se de uma fragilidade do esfíncter muscular que liga o esófago ao estômago, chamado esfíncter esofágico superior ou CARDIA. Este músculo tem a função de fechar quando a comida entra no estômago. Se o músculo estiver fraco ou não conseguir contrair, o ácido do estômago pode voltar para o esófago e produzir azia, ardor ou mesmo regurgitação dos alimentos.

A situação de refluxo gástrico pode ser pontual. Caso seja frequente pode criar uma inflamação crónica no esófago e pode ser potencialmente grave.

A fim de evitar o refluxo gástrico tome a sua refeição com calma, mastigue pouca quantidade de comida e devagar, evite grandes refeições e opte por comer mais vezes menos quantidade, hidrate-se e exercite o corpo, com alongamentos. Evite usar roupa apertada na zona da cintura se passar muito tempo sentado, se tiver gordura abdominal, esta aumenta a pressão sobre o esófago, estômago e víscera em geral, e pode provocar refluxo de forma continuada; a dor e o mal estar, as alterações celulares daí decorrentes, são muitas vezes o resultado de uma disfunção mecânica.


Frequentemente recorremos à endoscopia digestiva alta (EDA) para constatar esta disfunção, muitas vezes associada à existência da bactéria Helycobacter Pylori, a qual, se não tratada, pode ajudar a malignizar as células do estômago.


Há diversas formas de atenuar os sintomas, o mais comum passa por introduzir mudanças no estilo de vida, na alimentação e em alguns casos fármacos ou até mesmo cirúrgica. Recordo que o tratamento com inibidores da bomba de protões, o chamado 'protector gástrico', deve ser um tratamento pontual e nunca permanente.

Use roupa larga, não se dobre a seguir às refeições, durma com a cabeceira ligeiramente elevada, coma pouco à noite, sobretudo não se sente a seguir ao jantar, lave a loiça, ande uns minutos, estenda roupa...


Energeticamente falando, temos uma inversão do sentido da normal progressão dos alimentos: do ponto de vista da Medicina Oriental, há necessidade de harmonizar todas os chakras inferiores, ou seja, o plexo solar, umbilical. Para tal, o TAI CHI, YOGA, PILATES e alongamentos em geral, são estupendos.








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©  2024 por Medicina Integrativa Dra. Fátima Santiago

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