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  • Foto do escritorDra. Fátima Santiago

Os limites da supremacia humana

É possível hoje viver sem causar dano a outra pessoa do outro lado do mundo? Será possível viver a vida moderna, contemporânea de forma a não contribuir para cartéis criminosos?

Esta página prolonga a ética que vou construindo na minha política profissional e na minha vida pessoal, com espaço para a falha, para a aprendizagem e até para a contradição que compõem todos os humanos. Sou fiel defensora da alimentação como uma dos pilares de criação de saúde e prevenção de doenças e nada me espanta e tudo me espanta ao ler notícias sobre a manipulação de sementes, o paradoxo da monocultura e ainda mais sobre os cartéis mexicanos que disputam o comércio de abacate, extorquindo agricultores e criando verdadeiros campos de batalha para ganhar dinheiro à conta do chamado 'ouro verde'.

Na Nova Zelândia, também há criminalidade relacionada com o abacate. Ao que chegamos pela ganância do dinheiro e do poder.

Se há formas de comer abacate oriundo de outros locais, há claro. Em Portugal há abacate. Na verdade, todos os nossos passos no que respeita ao consumo deveriam merecem reflexão. A alimentação deveria responder às linhas fundadoras da Macrobiótica: respeitar a sazonalidade dos alimentos e consumir os alimentos produzidos localmente. Além disso, deveríamos evitar o desperdício ao máximo. Recordo que comer é uma necessidade vital para o ser humano, não uma forma simplista e superficial de passar o tempo. Comemos para receber todos os nutrientes essenciais à vida, não porque estamos aborrecidos e temos apetites. Não obstante a comida pode ser saborosa e agradável mas os índices de doenças e de obesidade (a doença do século) dizem-nos que estamos a abusar da alimentação e a comer sem consciência.

Um pouco mais de consciência e um pouco mais de bom-senso.




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©  2024 por Medicina Integrativa Dra. Fátima Santiago

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