É inevitável pensar em determinados pessoas quando pensamos na nossa evolução/ascese.
À luz da espiritualidade e ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, todos nós pedimos para nascer e escolhemos os nossos pais.
Isto não é uma opinião, é um facto já comprovado por muitos.
Os acordos de alma são destinados/combinados antes do nascimento e servem o propósito de uma aprendizagem indispensável para a nossa iluminação.
Cada qual terá as relações que precisa para ultrapassar barreiras, impor limites, aprender com o outro e romper padrões que impedem a transcendência do EGO.
Os acordos mais importantes são os que se estabelecem entre pais e filhos e vice-versa. Normalmente são acordos que se prolongam por várias vidas nesta Terra (eventualmente noutras), embora esse tipo de relação possa adquirir facetas distintas.
Para quem estuda esta área de conhecimento é comum saber que os filhos podem ser os instrumentos para os pais aprenderem a sê-lo.
E vice versa.
Normalmente estas relações são extremamente complexas, seja por ignorância, por incapacidade, por apego, por negligência de qualquer uma das partes, melhor, de ambas. Uns não sabem ser pais daqueles filhos, outros não sabem ser filhos daqueles pais. Mas não há inocentes, os filhos escolheram e os pais aceitaram.
Nunca é tarde para se fazer cumprir o acordo, mas requer uma enorme coragem, comunicação, perdão e entendimento. Por vezes, o cumprimento do acordo é de facto cumprir o total distanciamento. E uma vida não basta para entender, assimilar e aceitar.
Há sempre hipótese de melhorar a interpretação da peça.
So, let`s play.
