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Palavra de honra

Há quem ainda tenha e dê importância à chamada 'palavra de honra', sinal de integridade e de compromisso consigo próprio e com os outros. Ainda há quem pense duas vezes antes de falar. Mas por norma hoje fala-se demasiado e muito rapidamente, sem cuidado, sem reflexão e sem fundamento.

Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa 'palavra' tem origem no latim parabŏla,ae, que por sua vez vem do grego parabolé, 'comparação'.

É como se a palavra representasse quem somos, o que sentimos e o que queremos. Trata-se da afirmação da identidade, de ideais, da conduta e de sonhos.

Vivemos tempos em que tudo se diz e pouco se acerta, acima de tudo em que a reflexão e o compromisso são de pouca importância. É perfeitamente aceitável socialmente que em relações de troca, venda ou de compromisso de outra ordem sejam solicitados documentos de identificação e estes, sim, provam essa mesma identidade ou que seja solicitada uma assinatura em documentos que fazem prova desse relação de troca, venda ou compromisso. Aliás, os casamentos são prova disso, começaram por ser contratos de interesse antes de compromissos de estados emocionais.

A palavra perdeu importância e valor, ao mesmo tempo que ganhou espaço e está, escrita e falada, por toda a parte.

No que diz respeito aos nossos interesses há que fazer uma triagem meticulosa do que é substância ou fútil. E no que respeita aos assuntos mais pessoais, observar a acção da pessoa, se esta se cumpre de acordo com a palavra ou se ambas se contrariam, evidenciando um carácter sinusoidal/ ambíguo, desonesto.

O valor da 'palavra de honra' encerra não só a relação entre a palavra e a honra mas também o valor da ética, a importância da integridade, do compromisso e da responsabilidade. Palavras não as levam o vento….




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