top of page
  • Foto do escritorDra. Fátima Santiago

Papa Francisco

O Papa Francisco escreveu um texto sobre a imperfeição do ser humano, que está em constante construção e em constante falha.


O reconhecimento desta dinâmica trás à luz a necessidade e a urgência do perdão como um possível caminho para a transcendência e iluminação.


Não apenas para nos tornar mais leves para continuarmos o nosso caminho de aprendizagem, falha e construção, mas para percebermos que o OUTRO somos NÓS, e a separatividade é uma ILUSÃO da matéria. Se apreendermos verdadeiramente este conceito, as fronteiras artificiais das castas dos países, dos regimes políticos, cairão. Se persistirmos nos erros históricos a que chamamos progresso, cairemos todos no kaos e na desordem que nada mais são do que o nosso reflexo interno.


Infelizmente, praticamente ninguém tem este ímpeto e consciência de construção, apenas reconhecendo-se a si próprios como verdade e autoridade. Aliás a maioria dos católicos conservadores, não gosta deste Papa, não o acha erudito, acha-o comunista...como se reduz uma alma nobre que pratica a humildade possível dentro do aparelho logístico do Vaticano - por estas e por outras, no ocidente e no mundo ocidentalizado, vão-se perdendo boas oportunidades de crescimento e evolução cognitiva e espiritual.


Partilho o texto do Papa Francisco, também disponível aqui https://www.padreleo.org/.../Somos-imperfeitos-falhamos.pdf


"Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas, porque somos imperfeitos.


Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos.


Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente. Mas agredimos.

Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro.


Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe.


E, assim, vamos causando transtornos.


Esses tantos transtornos mostram que não estamos prontos, mas em construção.

Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma.


O outro também está em construção e também nos causa transtornos.

E, às vezes, um tijolo cai e magoa-nos.

Outras vezes, é a cal ou o cimento que sujam nosso rosto. E quando não é um, é o outro. E o tempo todo nós temos que nos limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem connosco também têm de o fazer.


Os erros dos outros, os meus erros.

Os meus erros, os erros dos outros.


Esta é uma conclusão essencial: Todas as pessoas erram.

A partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: o perdão.


Perdoar é cuidar das feridas e a sujidade. É compreender que os transtornos são muitas vezes involuntários.

Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que, como caminhantes de uma jornada, é preciso olhar adiante.


Se nos preocupamos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser contemplado.

E será um desperdício.

O convite que faço é que experimente a beleza do perdão.

É um banho na alma! Deixa-a leve!


Se eu errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal, desculpe-me por todos esses transtornos.

Estou em construção!"


PAPA FRANCISCO




9 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
  • Facebook
  • Instagram

 

 

©  2024 por Medicina Integrativa Dra. Fátima Santiago

bottom of page