A medicina preocupa-se tanto em pôr o nosso organismo em ordem, depois do caos ou de um terremoto que é inevitável para mim estender esse propósito à vida no geral. Há assuntos pendentes que vão deixando também pendente as emoções que nos suscitam e cuja resolução interfere com a nossa saúde. E o sistema emocional é o primeiro reagir e o primeiro que devemos equilibrar.
Se determinado assunto se resolve. deixando-nos alegres ou tristes, aceitar o seu fim pressupõe a inteligência emocional de compreender a dimensão espiritual da vida que conduz todos os seres ao equilíbrio e à justiça.
Mesmo sem muitas vezes, compreendermos os desígnios da vida, é importante reconhecer e aceitar o fim de um ciclo, de um período, de uma quezília e até de um grande momento de felicidade. A forma como encaramos o fecho de um ciclo determinam quem somos hoje, independentemente de quem fomos no passado.
Apesar da nossa sociedade se encaminhar para a tecnocracia e para o homem-máquina, há desígnios insondáveis que nunca controlamos mas que existem e têm influência em nós. E esta janela que só o espírito conhece e que a matéria não acede,é a nossa oportunidade de pôr a vida em ordem, aceitando o que se fecha, o que se inicia e o que ainda espera o seu momento.
Será a maneira como fechamos um ciclo que nos define: deixou de ter ou deixaram de ter poder sobre nós, factos ou pessoas doutro tempo.
