Acredito mesmo, aliás, sou a prova viva que quanto mais nos predispomos a dar, mais recebemos. O canal energético que se abre com a entrega, abre também passagem à dádiva. A predisposição à paz, à ascese e à maturidade é um compromisso que trará frutos, porque se a vibração é alta e forte, determinadas situações e pessoas tendem a sumir-se ou a ter menos presença e importância.
A energia da maldade, da vingança, da inveja, da perversidade e da ganância é forte mas nada a abala mais que o profundo enraizamento na segurança da amizade e do amor, juntamente com a profunda crença de que somos de outra vibração.
Não aceitar reagir nem corromper-se para responder à maldade é um caminho de maturidade. Escolher o lado do bem, da entrega, da empatia e da paz não nos torna fracos, imbecis ou insensíveis, mas mais conscientes de uma escolha que beneficia a energia humana e a energia divina.
Infelizmente hoje as referências estão gastas e vazias e temos de ser nós próprios a criar as nossas próprias referências, ou seja, ou referenciais éticos e morais para a ascese espiritual, de forma a tornarmo-nos pessoas mais esclarecidas, críticas, observadoras e comprometidas com um ideal honesto e de bem supremo para todos.
Isto para relembrar que a infelicidade, ódios de estimação e psicopatias, vêm da ignorância primordial da nossa Essência, a qual desconhecemos.
E os consultórios dos psicólogos e dos psiquiatras estão cheios de pessoas que não toleram a vida que levam e ficam disfuncionais; mas estes nada podem oferecer a não ser convencê-los com conversa e comprimidos, a aceitar voltarem para donde fugiram….
Se estiver consciente do seu “estar só”, então tornar-se-á consciente de estar isolado dos outros e saberá que tentar possuir o outro, traz sofrimento.
Com a não possessividade chegam a compaixão e a inocência.
Quando você permanecer em negação dos factos da vida, não pode ser inocente. Mas se for corajoso o suficiente para viver os factos tal como eles são, você torna-se inocente. E A Inocência é a comunicação com o Divino em nós, o pico da verdadeira realização.
