Reza a lenda que por volta de 155 AC Viriato da Lusitânia mandou a Roma três emissários acordar os termos do tratado de paz com o General Cipião. Cipião corrompeu os emissários e mandou matar Viriato, eles assim fizeram, à socapa durante o sono. Conclusão, os emissários fugiram da ira lusitana e chegados a Roma nem prémio, nem guarida foram mortos e os seus cadáveres expostos em praça pública.
Quem serve a dois senhores, não serve a ninguém. Quem não tem moral e trai por dinheiro, não merece pertencer a um lado. Não vale a pena trair-se a si próprio e aos seus, nem por dinheiro nem por fama, o amanhã não está certo que venha. É escusado manter quezílias sobre poder, status e garantias, a vida é tão efémera quanto surpreendente.
Vale a pena, sim, ter ideais, responsabilidade, palavra de honra e manter-se firme. A segurança em si mesmo, transmite confiança aos outros. E hoje precisamos valorizar a confiança e a segurança. No trabalho de equipa e na vida em sociedade é essencial que se criem estruturas de entreajuda, confiança e segurança.
Com um país que está a saque e uma sociedade cada vez mais doente e desumana, é urgente a cooperação e a responsabilidade partilhada.
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