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Sensibilidade ao Glúten Não Celíaca e a Alergia ao Trigo

Atualizado: 15 de jan. de 2022

Depois de ter falado na doença celíaca, partilho algumas notas sobre a Sensibilidade ao Glúten Não Celíaca e a Alergia ao Trigo.


Se os exames médicos protocolares não identificarem a doença celíaca e se ainda assim existirem alguns sintomas, podemos estar perante um caso de Sensibilidade ao Glúten Não Celíaca ou Alergia ao Trigo. Tratam-se de situações mais ligeiras que a Doença Celíaca, cujos sintomas são igualmente ultrapassados com a dieta isenta de glúten, podendo, no entanto, não ser tão restrita. Normalmente os sintomas podem variar entre flatulência, inchaço abdominal, cansaço, apatia, eczemas e até problemas respiratórios.


No caso da alergia ao Trigo verifica-se uma reação imunológica específica às proteínas do trigo, podendo neste caso ser permitido o consumo de centeio e cevada.


Na Sensibilidade ao Glúten Não Celíaca apesar de se verificarem sintomas semelhantes à Doença Celíaca, os marcados genéticos, as alterações serológicas ehistológicas não se verificam. Sendo, portanto a sua identificação difícil. Neste caso aconselha-se a verificar a reação do organismo a uma dieta isenta de glúten, por factores de exclusão.


CONTAMINAÇÃO CRUZADA


A contaminação cruzada pode ocorrer por vários motivos e em várias fases, desde a produção do alimento, até ao seu processamento e embalamento. A contaminação pode ser directa - se os alimentos, com e sem glúten, estiverem em contacto - ou indirecta - se os mesmos utensílios ou equipamentos forem usados. A Aveia é um destes exemplos. Apesar de ser naturalmente isenta de glúten, normalmente o seu cultivo é próximo de outros cereais com glúten. Normalmente a contaminação cruzada é perigosa para os doentes celíacos, já que bastam quantidades muitos pequenas de glúten para causar sintomas. A garantia de isenção de glúten, mesmo para alimentos naturalmente sem glúten, é dada apenas pela certificação oficial. Leia bem os rótulos e procure o selo oficial.


Procure mais informação no site da APC - https://www.celiacos.org.pt - ou da Direção Geral de Saúde - https://www.dgs.pt.



Fonte: APC














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