A Aloé Vera é uma planta medicinal suculenta da família Asphodelaceae com um aspecto muito semelhante ao cacto. É muito usada desde a Antiguidade devido à substância gelatinosa encontrada dentro das folhas. Existem mais de 200 variedades de Aloé, sendo as mais apreciadas e usadas a Aloé Arborescens, caracterizada por folhas estreitas pontiagudas e flor cor de rosa e a Aloé Barbadensis, de folha larga pontiaguda e flor amarela.
É rica em magnésio, potássio, vitaminas A, B, C e E e iodo, além de substâncias activas regeneradoras e anti-inflamatórias como a aloína, glucomanano e traquinona.
A seiva ou gel da aloé vera possui anti-fúngicos poderosos e é muito usada em suplementos naturais e medicamentos, por via oral e tópica. Estima-se que a seiva da Aloé Vera tenha mais de 200 substâncias activas, sendo as mais abundantes os polissacarídeos (hidratos de carbono complexos compostos por um grande número de açúcares simples, presentes nas plantas e nos vegetais).
Além das propriedades regeneradoras, anti-inflamatórias e anti-fúngicas, tem acção antimicrobiana, digestiva, hidratante e refrescante.
É indicada para tratar a caspa, fungos (nas unhas, por exemplo), hidratando a pele e o cabelo. Regenera em caso de queimadura, é óptima para o rabinho assado do bebé, aumenta a resistência do organismo em situações de infecção, cura órgãos, feridas e tecidos da pele. Combate os radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce e doenças oncológicas.
Experimente cortar uma folha, extrair a seiva, misturar com água ou colocar no creme hidratante e aplicar na pele ou no cabelo, para hidratar ou curar feridas ou queimaduras.
Pode fazer em casa um sumo de Aloé Vera, para isto basta juntar 100 g da polpa com 1 litro de água e 1 colher de mel, triturar e beber 1 copo por dia.
Partilho, ainda, dois artigos científicos que provam a eficácia da seiva milagrosa desta planta, que por vezes nasce perto de nós e não valorizamos.
