Ashwagandha, ginseng indiano ou cereja de inverno, com o nome científico withania somniferae, é um pequeno arbusto perene que cresce na Índia, no Oriente Médio e em algumas regiões da África, muito considerado pela medicina Ayurveda.
Ashwagandha está indicada para relaxar o sistema nervoso central, ajudar o corpo a responder ao stress mental e físico e restaurar as funções físicas e emocionais. No entanto, não deve ser conjugada com medicamentos para a ansiedade e depressão. Ajuda também a reduzir a ansiedade e a fadiga e a melhorar a qualidade do sono, da memória, da atenção e do processamento de informação pelo cérebro. A nível muscular, destaca-se a sua acção de reforço da massa muscular.
É rica em rica em alcalóides, lactonas e saponinas e tem propriedades ansiolíticas, analgésicas, anti-inflamatórias, adstringentes, antiespasmódicas e imunoestimulantes e antidiabéticos, devido à presença de substâncias na sua composição, como a witaferina A.
É recomendada para inflamações, doenças cardiovasculares, distúrbios neurológicos, diabetes, colesterol LDL e cancro, de acordo com alguns estudos realizados em animais.
Foram detectados vitanólidos - componentes biologicamente activos nas raízes e nas folhas - considerado eficazes no combate a diferentes tipos de linhagens de células cancerígenas, devido às suas propriedades anti-inflamatórias e citostáticas.
Além disso pode ajudar a minimizar os efeitos secundários do tratamento de quimioterapia.
Devido às suas propriedades anti-inflamatórias, a ashwagandha ajuda a diminuir o impacto dos radicais livres no cérebro, melhorando a capacidade cognitiva e motora.
Na saúde masculina, evidencia-se a possível contribuição para a normalização dos níveis de testosterona em homens inférteis.
Esta planta medicinal está disponível em cápsulas ou em pó em lojas de produtos naturais e ervanárias. A sua toma deve ser acompanhada por um profissional de saúde, já que não deve ser tomada em determinadas condições médicas e estados, como a gravidez ou a amamentação.
Se tomada por longos períodos de tempo ou sem supervisão médica, pode desencadear dor de estômago, diarreia ou vómitos. Pode causar problemas hepáticos e pode reduzir para níveis não recomendados a pressão arterial e os níveis de açúcar no sangue.