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  • Foto do escritorDra. Fátima Santiago

Sobre a Indústria da Água


A modernidade vai afastando as pessoas do que é natural.


Esta modernidade que fabrica e promove o consumismo excessivo e desnecessário, a mesma que polui as águas, o solo e a atmosfera, também apresenta soluções, igualmente poluentes, para nos proteger dos malefícios que provoca.

Como não podemos viver sem água, terra e ar, rapidamente surgem soluções mais poluentes para emendar o que estragámos: os filtros de água não recicláveis são um exemplo.


E, ainda, soluções anunciadas como ''seguras e confiáveis'' para que tenhamos acesso ao que precisamos mas mediante um preço, como é o caso das garrafas de plástico com água. Há quem diga que essas empresas não vendem água, vendem garrafas de plástico.

E que vendem água alcalina!

Apenas porque contém mais sódio!!!


E como as pessoas acham que se beberem água mais alcalina ficam mais saudáveis também foi uma grande venda e um negócio da China…


As sociedades, ditas evoluídas, são muito rápidas a criar e a satisfazer necessidades, exploram os recursos naturais, destroem esses recursos e depois encontram formas de os criar para nos serem vendidos.

Basta ter nascido nos anos 80 e 90 do século passado para se recordar das fontes com água fresca. Hoje se vemos fontes, o mais certo é estarem acompanhadas com um letreiro que diz ''água não potável'' ou ''água não controlada''.


É indiscutível a crescente contaminação da água mas é discutível a forma como consumimos plástico para termos acesso à água.


Faz algum sentido irmos ao supermercado comprar água para beber ou para cozinhar, com um país de serras e nascentes? Tornámo-nos escravos das indústrias e a da água não é excepção.


Se hoje temos água canalizada porque não aproveitar essa água? Porque não filtrá-la para termos a certeza que metais pesados tóxicos como o mercúrio (Hg), o chumbo (Pb) ou o cádmio (Cd) são reduzidos? Aproveito para referir que ''alguns metais pesados como por exemplo o cobalto (Co) ou o cobre (Cu), quando em concentrações normais, contribuem para a realização de funções vitais para o organismo.


Os metais pesados são um grupo de elementos químicos com propriedades metálicas que existem naturalmente na crosta terrestre. A sua perigosidade para os seres vivos e para o ambiente fica a dever-se ao facto de não poderem ser degradados nem química nem biologicamente, tendo tendência a acumular-se nos organismos vivos. A libertação dos metais pesados ocorre naturalmente (dado existirem na natureza) ou através de fontes antropogénicas (resultantes da atividade humana) como é o caso da atividade industrial, incineração de resíduos ou uso de pesticidas. A sua propagação e contaminação acontece através do ar, onde os metais pesados se concentram em pequenas partículas inaláveis, da água ou dos solos.''


(fonte: Agência Portuguesa do Ambiente)


A minha sugestão é colocar um filtro na torneira ou usar um jarro com filtro, os melhores são os de barro, muito comuns no Brasil. Estes filtros de barro são muito frágeis e devem ser resguardados caso tenha crianças ou animais em casa.


Também já há jarros de plástico de base biológica total ou parcialmente fabricados com fontes renováveis e biológicas, como aparas de madeira e plantas, mas, como referi, os melhores são mesmo os de barro, que além de ser um material natural (são feitos de argila), recriam os processos antigos eficientes e eficazes. Veja aqui estes filtros, passando a publicidade https://maisbrasil.com.pt/.../filtro-de-barro-sao-pedro-6-l/


Quando a indústria nos rodeia, saltamos a cerca, que é a melhor forma de pensar criticamente e fazer parte da mudança contra o consumismo e a favor do ambientalismo.




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