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  • Foto do escritorDra. Fátima Santiago

Sobre Nélida Pinõn


Nélida Piñon (1937-2022) nasceu no Rio de Janeiro e morreu há dias em Lisboa. Foi uma escritora brasileira, com raizes galegas (os pais eram espanhóis). Em 1957 licenciou-se em jornalismo na Pontífica Universidade Católica do Rio de Janeiro e trabalhou como correspondente.


Estreou-se em literatura em 1961 com a novela Guia-Mapa de Gabriel Arcanjo. Assumiu desde cedo posições em instituições ligadas à literatura. Escreveu contos, romances e para teatro. Os seus livros encontram-se publicados em mais de 30 países. Foi editora, professora catedrática da Universidade de Miami e professora convidada nas Universidades de Harvard, Columbia, Johns Hopkins e Georgetown, entre outras. Foi nomeada embaixadora Ibero-Americana de Cultura em 2012. Recebeu vários prémios, entre os quais o Prémio Juan Rulfo e o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras.

É membro da Academia Brasileira de Filosofia e da Academia Brasileira de Letras, da qual foi presidente de 1996 a 1997. Em 2007 foi eleita membro correspondente da Academia Mexicana da Língua, e desde 2012 é Embaixadora Ibero-americana da Cultura.

Uma grande escritora que soube destacar-se pelo estilo e uma grande mulher que defendeu causas sociais, entre as quais a luta pela igualdade de género.


Numa entrevista em 1970 para o Jornal do Brasil para Clarice Lispector, de quem era amiga, Nélida disse:

"Tenho paixão pela palavra e também a suspeita de que a palavra me inspira; como ela é insidiosa, traiçoeira, ela induz você ao erro, à vaidade; você está crente que está dominando a frase, a palavra, a semântica, a sintaxe, que seja, e de repente sai tudo arrumadinho, mas uma bobagem, não tem a menor transcendência."




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