O cálcio é um mineral fundamental ao nosso organismo, responsável pela formação dos ossos e dos dentes e auxiliar na transmissão de impulsos nervosos, contracção muscular e coagulação sanguínea.
As principais fontes de cálcio são vegetais de folha verde-escura, como os brócolos, as couves, o agrião e os espinafres, as oleaginosas ou frutos de casca rija (como as amêndoas, avelãs e nozes) e as leguminosas.
A vitamina D é um nutriente indispensável para a absorção intestinal de cálcio. Além da importância da suplementação da vitamina D em bebés até ao primeiro ano em Portugal (mesmo com o nosso clima, sim) a carência de cálcio a longo prazo aumenta o risco de doenças ósseas como a osteoporose, raquitismo ou osteomalacia e alterações do trânsito gastrointestinal.
Um estudo publicado na revista científica BioMed Central Medicine https://bmcpediatr.biomedcentral.com/.../1471-2431-13-86, revela que O cálcio (Ca2 +) e a vitamina D (VitD) desempenham um papel importante na saúde infantil. O estudo avalia a ingestão diária de Ca2 + e VitD em crianças saudáveis e demonstra a eficácia da suplementação de Ca2 + e VitD.
A absorção e a disponibilidade de cálcio podem diminuir com a idade, quando os níveis de estrogénio baixam, como no caso da menstruação e menopausa, e quando existem alterações hormonais e baixos níveis de vitamina D e fosfato.
Há ainda medicamentos que favorecem a perda de cálcio como os corticosteroides. Doenças como o hipotiroidismo (diminuição da produção de hormonas tiroideias), síndrome do intestino curto, cirrose, doença renal (por défice de vitamina D) e pancreatite (por diminuição do cálcio disponível) também contribuem para a perda de cálcio.
Quando a ingestão é inferior às necessidades do organismo, este recorre às reservas de cálcio no ossos, contribuindo para a perda de tecido ósseo e consequentemente as doenças que já abordei neste artigo.
