O desapego é talvez um dos maiores desafios da experiência humana. Viver sem esperar um comprometimento instantâneo, por princípio moral, resulta muitas vezes em desânimo e desilusão. Somos todos diferentes e o nível de compromisso e de palavra é distinto, de acordo com as necessidades e expectativas individuais. Muitas vezes o outro está simplesmente a fazer o melhor que sabe, o que lhe é possível no momento, dada a sua limitada consciência e as condições da altura.
Libertar uma situação, um sentimento ou uma pessoa pode ser a chave para a nossa libertação. DEIXAR IR.
Principalmente, quando deu o melhor de si, o que era possível humanamente fazer, dadas as suas condições, os seus valores e a sua boa consciência.
Trabalhar a tenacidade primeiro e depois a aceitação. Dar o melhor de si, fazer sempre tudo o que estiver ao seu alcance para depois aceitar que nem tudo é da sua responsabilidade, aliás praticamente nada, e desapegar. Acredite que tudo o que lhe acontece é o melhor que lhe podia acontecer. Em situações muito dolorosas esta afirmação pode parecer insensata mas pouco controlamos em relação aos sentimentos, intenções e perspectivas do outro.
Do pouco que controla, faça o seu melhor e depois deixe ir, em paz, com amor, compaixão e perdoe antes de qualquer ofensa. Viver nesta vibração ajudará a encontrar paz e calma para enfrentar aquilo que a vida lhe reserva, o melhor e o pior.
Dê luz onde vir sombra, todos os dias.
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