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Sobre o ZINCO

Quem lê a minha página sabe que não é de hoje que eu falo neste assunto. Hoje volto a falar na importância deste oligoelemento.

Devido ao nosso estilo de vida actual, que todos (ou quase) consideramos normal e que é o responsável directo e indirecto da criação de cepas virais e outras ditas "zoonoses" e nos causam doenças, mas ao qual todos queremos voltar, dizia eu, que devido a esse facto, convém que alguns de nós, a par das medidas óbvias que todos conhecemos à exaustão, nos saibamos proteger.

O zinco é essencial para a saúde do fígado e para a manutenção dos seus inúmeros processos metabólicos, na prevenção e tratamento complementar das doenças auto-imunes em geral, acne, problemas de fadiga crónica, artrites em geral, eczemas, psoríase, diabetes e nas doenças devidas a vírus e nas condições infecciosas em geral.

Todos somos constituídos por vírus e bactérias que vivem à superfície da pele e no nosso interior (microbiomas vários e viromas vários) - em simbiose connosco.

O zinco é um dos recursos mais importantes para prevenir (a par de outras medidas) e ajudar a combater vários tipos de viroses.

O corpo consome suprimentos e até profundas reservas de zinco num ritmo rápido. É muito comum tornar-se deficiente em zinco quando tem um vírus patogénico dentro de si, portanto uma virose. O zinco ajuda a neutralizar as células infectadas com o vírus e diminui as reacções inflamatórias por ele provocadas, de uma forma geral.

O fígado armazena uma abundância de zinco porque "sabe" que as pessoas em geral têm deficiência de zinco, em parte devido à falta dele nos alimentos que comemos. Os ataques consistentes e prolongados de vírus, bactérias e outros patógenos, em particular, drenam as nossas reservas de zinco.

Alimentos ricos em zinco Existem alguns alimentos (não de origem animal) que são especialmente ricos em zinco e são muito úteis na nossa dieta regularmente, incluindo rebentos, algas, couve, sementes de abóbora, cajus, rabanetes, alcachofras, folhas de urtiga, salsa, cebolas e mel cru. Os alimentos disponíveis para nós nesta terra, por nós dilacerada e esgotada, já não contêm zinco suficiente para fornecer todo o zinco de que precisamos. Mesmo as melhores quintas biológicas tendem a perder este mineral no seu solo, em parte devido aos níveis elevados de metais pesados ​​tóxicos que caem do céu, alterando o equilíbrio do pH do solo, esgotando os microrganismos do solo e reagindo negativamente com os minerais do solo, como zinco. Isso significa que, embora as sementes de abóbora, por exemplo, que são famosas pelo alto teor de zinco, possam ser benéficas, juntamente com outros alimentos ricos em zinco, não serão suficientes sobretudo nos dias em vivemos cheios de stresses variados, para uma ingestão ideal em micronutrientes - neste caso em zinco, e portanto para uma vida mais saudável e livre de doenças mais graves.

Toxicidade/Contraindicações Ingestões de altas doses de Zinco podem induzir a deficiência de cobre, o que prejudica a mobilização do ferro, podendo causar anemia e diminuir a actividade da superóxido dismutase, ceruloplasmina e da enzima citocromo-c oxidase. Nas doses aconselhadas, conjuntamente com uma alimentação equilibrada, a sua suplementação é benéfica.




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©  2024 por Medicina Integrativa Dra. Fátima Santiago

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